São Francisco Xavier

Desta vez aproveitamos uma brecha no tempo chuvoso e aceitamos o convite do casal amigo Luiz e Joana(O Campista) e fomos passar o fim de semana em São Francisco Xavier no camping Canto dos Pássaros a mais ou menos 180 Km de São Paulo pela Dutra.

Como o tempo era curto e o clima não queria dar uma trégua, fizemos somente um breve passeio pela cidade e pela trilha/cachoeira São Francisco no Recanto Turístico Pedro David.

Local bem organizado e de muito fácil acesso.

O camping é muito bem cuidado e limpo; tem cozinha comunitária com fogão, geladeira, churrasqueira e nos banheiros tem um ótimo chuveiro a gás que espanta qualquer frio.

Há um rio que passa bem perto da área onde se arma os equipamentos, portanto, você dorme com o som do rio e acorda com a passarada, show de bola.





E o vento levou...

Feriadão prolongado é sempre convidativo a uma boa acampada e comigo não é diferente.
Escolhi o Camping Itaguá para mais esta aventura e também para tirar o mofo da barraca.
Saimos de São Paulo na sexta de manhã chegando perto do almoço... equipamento descarregado, montagem, etc...
Tivemos então dois dias de pleno sol e temperatura ótima para o campismo, mas como sou do tipo de campista que leva GPS e bússula de redundância até para acampar no quintal, fiquei de olho no tempo; vi que teriamos muito vento durante a madrugada de sábado para o domingo, seguido de muita chuva, me preparei bem prendendo o equipamento, guardando as tralhas que voam, enfim, fiquei pronto, já outros campistas, hummm.
Lá pelas 23:00hs estavamos guardando as últimas coisas do jantar quando fui vendo um grupo de campistas que somente armaram as barracas sem colocar as amarras e foram para a balada.
As 03:00hs mais ou menos, entrou a primeira rajada de um noroeste forte que me acordou. Por precaução e com receio de uma árvore cair(sim, vento e arvores não combinam muito no litoral), chamei minha família e fomos todos para o carro aguardar o vento passar com tranquilidade. Foi ai que vimos muitos objetos voadores "identificados" passarem a toda velocidade, pratos, gazebos, guardas sol, carvão, barracas - aquelas da turma da balada - um corre corre só; vários campistas ávidos em segurar suas lonas, prender o que sobrou do sobre teto dos equipamentos...
Pánico geral e eu só olhando e confirmando que com a natureza tem que ficar esperto, pois ela nós dá sinais de que a coisa vai mudar.
Portanto quando acampamos, temos que ficar atentos e sempre se preparar para diminuir as surpresas.
Bom, perrengue a parte, quando chove em camping o negócio é inventar o que fazer e no meu caso gosto de cozinhar para sair do básico churrasco e miojo, rsrs.
Coloco abaixo algumas fotos de como o camping acordou após a ventania, uma ciclovia que sai da porta do Itaguá e vai por toda a orla até o mercado de peixes, e o próprio, para quem quizer preparar aqueles pratos gostosos a base de peixes e frutos do mar bem fresquinhos a um preço muito barato.
Até o próximo camping em outubro, que se o tempo ajudar será em São José do Barreiro no Camping da Fazenda Dona Esmeralda.

Camping ao amanhecer

Ciclovia

Mercado de Peixes

Day camping no Chapéu de Sol - Itú

Neste final de semana resolvemos aproveitar a vontade de fazer um churrasco e fomos conhecer mais um camping em Itú - SP, o Chapéu de Sol.
Local muito bom e organizado, com muitas piscinas e área de lazer para a criançada.
Os banheiros da área de camping são pequenos e mistos, porém muito limpos.
Tem um outro banheirão ótimo mas fica perto da área de lazer do camping, longe de quem acampa.
A área de barracas é inclinada e bem gramada com bons pontos de luz.
Tem um shopping bem perto com supermercado.

Escapadinha

Sempre que o tempo colabora dou uma escapadinha para acampar
no final de semana, e quase sempre elejo o Humaitá em Bertioga - SP.
Este camping é ótimo fora de temporada, pois em periodos de férias, carnaval e revillon, simplesmente não dá; o local fica desorganizado, sujo e permitem barulho.
Em julho e agosto tem na cidade o festival da tainha e o do camarão na moranga respectivamente, muito bons, vale a pena.

 

Rodovia Oswaldo Cruz

Viajar é sempre bom, e quando se tem a oportunidade de ir por uma estrada bonita, a viagem fica melhor ainda.
Quando comecei a acampar, meu principal objetivo era o camping, mas com o passar do tempo percebi que além do destino, o caminho era também muito prazeroso, comecei então a encarar todo o trajeto como um grande evento, tal qual nossa vida, ou seja, quem fica prestando atenção no futuro, não percebe o presente e quando chega ao fim olha para traz e pergunta:
O que aconteceu com minha vida?
Filosofia a parte, selecionei algumas imagens e o histórico da Rodovia Oswaldo Cruz.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125), é uma rodovia do estado de São Paulo que liga as cidades de Taubaté a Ubatuba, passando pelas cidades de Redenção da Serra (longe do centro), São Luís do Paraitinga e Natividade da Serra (longe do centro).
O nome da rodovia é em homenagem ao Médico Sanitarista Oswaldo Cruz, nascido em São Luís do Paraitinga.
A rodovia é em pista única e não é pedagiada.
Sua extensão é de 91 km (Taubaté até São Luís do Paraitinga com 39 km; São Luís do Paraitinga até Ubatuba com 52 km).

História
A rodovia teve como origem um antigo traçado de tropeiros que passava por São Luís do Paraitinga indo em direção ao Bairro do Registro em Ubatuba, local onde se registravam as mercadorias que saiam e chegavam ao porto.
Durante os anos de 1932 e 1933, o DER-SP, juntamente com presidiários da Ilha Anchieta (Ubatuba), promoveram o alargamento da estrada e o seu calçamento com pedras, de forma a permitir a passagem de veículos automotores.
Em 1960, iniciou-se a implantação de um projeto de rodovia mais moderno, com retificações no traçado de São Luís do Paraitinga a Ubatuba, permanecendo o antigo traçado em terra.
Entre 1963 e 1969, as obras foram realizadas, sendo a pavimentação concluída em 1969. No período de 1971 a 1979, foram executados diversos melhoramentos na rodovia, cuja utilização é intensa por moradores de Taubaté e cidades da região que desejam alcançar as praias de Ubatuba.
No caminho existe um restaurante chamado Bica do Curió, no mínimo interessante, pois mais parece um antiquário. Serve um almoço típico mineiro bem honesto no preço. Se vc for somente dar uma paradinha, não deixe de experimentar o pão de queijo da casa recheado.

Boa viagem... e aproveite bem o caminho de sua vida!

Tá chato aqui...

Diretamente de um de meus escritórios favoritos, no camping Itaguá - Ubatuba, e bem no meio do carnaval, coloco algumas fotos da praia do Cedro e da Ilha do Prumirim (fotos do casal Luciano e Lili).
Por aqui tudo tranquilo, visto que o camping está com menos de dois terços de sua capacidade, onde o sol predomina o tempo todo sem nuvens e muito calor; chato, muito chato!...

Chega-se a praia do Cedro após uma caminhada de aproximadamente 10 minutos em uma trilha que mais parece uma pirambeira e que por consequência uma grande subida na volta, haja fôlego, principalmente depois de algumas cervejas, caipirinhas... porém vale a pena, pois a praia é linda.

Tomar cuidado com a temperatura da areia que perto do meio dia fica muito quente.

Existe no local um quiosque com infraestrutura.

Amigos novos Luciano e Lili

Fotos da Ilha do Prumirim tiradas pelo novo casal de amigos, onde segundo eles chega-se a ela usando um barquinho; devo ir conhecer em breve.

Dolce far niente

O prazer de ficar sem fazer nada sem culpa é o que pratico sempre que posso quando acampo, digo sem culpa, porque somos treinados desde que nascemos para estar fazendo algo sempre.
Acampar, fazer novos amigos, conhecer lugares novos, descobrir aquele bolinho gostoso, a cervejinha, o churrasco, enfim, simplesmente acampar e não fazer nada...
Neste verão escolhemos Ubatuba e ficamos trinta dias acampados; dias estes mesclados de muitas experiências lúdicas.
Dias de sol alternados com chuva, alguns de muito sol e apenas três de chuva incrivelmente forte e torrencial, de dar medo ao mais valente; nenhuma gota de água dentro da barraca - uma Quechua T 6.2.
Tive também a grata oportunidade de conhecer um casal do Rio - Alexandre e Hosana (com H mesmo) com uma  Quechua T 4.0 e os Nardini com uma T 4.2, ambos, sem queixa de água nos mesmos dias de chuva.
Não posso esquecer-me do Soiza, alusão ao personagem do Chico Anísio, que acampou bem ao meu lado com uma espetacular carreta-barraca Kabana.
O camping Itaguá foi impecável em seu atendimento e limpeza apesar da infelicidade da chuva forte que atingiu todo o litoral por alguns dias.

Foto Alexandre

"E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera." (Gêneses 2:3)

Estaleiro do Padre

Ubatumirim ao fundo, separada por um rio da praia do Estaleiro do Padre

Quem disse que campista não capricha no visual da mesa... foto da ceia do dia 31/12/2009 dos meus amigos Alexandre e Hosana que na data estavam acampados em São Lourenço - MG no Recanto dos Carvalhos.

Foto Alexandre

Um de meus hobbies é cozinhar, segue foto de uma sensacional Paella de frutos do mar.

Quechua T 6.2 após 30 dias montada.